sexta-feira, 3 de abril de 2009

"O TEMPO NÃO PÁRA", MAS ATROPELA...

Ontem meu irmãos passou na tv aberta o filme, "Cazuza, o tempo não pára", produção brasileira que conta a história de um cantor que marcou, e inspirou sua época, e até hoje conta com legião de fãs que dançaram muito ao som de "Bete Balanço", ouviu muito o próprio título do filme "O tempo não pára" com uma admiração pela expressão filosófica exposta ali naquela letra, mas como nem tudo que reluz é ouro...
Fiquei preocupado com o que vi (...), não somos idiotas, nem simplórios em não saber da homossexualidade do cantor e seu comportamento de risco (pois não existe mais grupos de risco, mas sim comportamento de risco), seu comportamento com relação as drogas e tudo mais, mas...
Ia mostrar aos meu filhos como era minha fase mais jovem, o que pensávamos e como agíamos, mas por misericórdia vi antes o filme para depois sim tentar alugar e mostrar a eles, o que foi mostrado foi um rapaz sem parâmetros, sem figura de pai, um talão de cheques que financiava suas loucuras, totalmente sem limites, a mãe exacerbou um amor projetado sobre o filho que, a meu ver é patológico, era uma doença em família que fomentou mais ainda a morte prematura deste rapaz (morreu com 32 anos).
Não o condeno, condeno a postura dos pais que simplesmente acataram e o limite ficou a cargo de Deus, abusou tanto, mas tanto, que veio a doença, "má", "cedo demais" (...), "não pode ser isto(...)", "com meu filho não!".
Nossa sociedade tem batido tanto em Deus, na natureza que ele construiu, relativização de comportamentos, filhos mandando os pais para aquele lugar (como no filme), uma hora, creio eu, que esta postura vai ter consequências, vai haver algum retorno disto sobre quem está cometendo, é que nem a teoria do lixo, você joga lixo na rua o tempo todo, daí quando há uma chuva mais forte, enchentes e este lixo volta todo para sua casa...
O "lixo" despejado por estes pais através da vida deste rapaz voltou, e voltou "batendo" muito forte na porta deles, a "piscina que estava cheia de ratos" se encheu de lixo, entupiu, e explodiu o esgoto que passava por dentro da casa desta família...
Não acredito que Deus não tenha tentado chegar, pela graça, à esta família, mas cegueira de quem não quer ver, é pior do que a cegueira de quem não consegue ver...
Serviu muito este filme para eu ver que preciso sim cuidar dos meus filhos apoiá-los em seus pensamentos e posturas, mas NÃO É PORQUE É MEU FILHO, EM QUALQUER SITUAÇÃO, QUE ELE ESTÁ CERTO (...), quando estiver errado tem de se dizer que está errado, e mais, mostrar que fazer o certo é o justo, para com todos, inclusive para com DEUS!