sexta-feira, 14 de agosto de 2009

PARADOXO, CONFORMIDADE, APATIA, SENTIMENTOS CRISTÃOS?!

O cristianismo é feito de paradoxos, os próprios Nietzsche e Kierkgaard, principalmente o último exaltou este paradoxo da cruz no cristianismo, mas em Nietzsche acho uma "inconformidade positiva", que alguns colocam como sendo um ímpeto de anti-religião, que sinceramente não vejo desta maneira, ele é contra a passividade que o cristianismo inpõe ao homem, creio eu que esta visão por ele é errada, não é o cristianismo, mas sim o cristão, vou me fazer entender com a célebre frase de outro grande pensador, Karl Marx:
_ "A religião é o ópio do povo!

E é mesmo! Dogmas nos foram imputados tanto para dominar, quanto para nos manter dominados, um homem de atitude se destaca, uma personalidade crítica se destaca, e ainda mais, desenvolve-se um sentimento de ame-o ou deixe-o sobre este indivíduo...
Colocando a disputa ateísmo e deísmo de lado, estamos produzindo pessoas melhores?
Colocando o que Cristo fez, como exemplo (friamente, sem entrar no detalhe de religiosidade)os próprios discípulos,na história narrada, nós analisando sentimos uma progressão como pessoa, um progresso intelectual, em sabedoria, amadurecimento isto de fato, pois Cristo além de tudo foi mestre, agora, o que estamos tentando produzir? Falamos que deve-se ler a bíblia, mas quando começam os questionamentos, sendo estes de uma forma que não interessa a "eclesia", colocamos estes como rebeldes, e aí entra o dogma de homens para sustentar a posição da igreja, e normalmente estes são para segurar ímpetos e formatar pessoas a apatia de um cristo sem cruz, de um deus que faz simplesmente aquilo que esperamos que ele faça, encaixotado, quem não ouviu a célebre frase:
_ "O meu deus não faz assim, faz assado! O meu deus vai me dar, tem de me dar!"

Nietzsche estava certo no ponto da inconformidade, do homem tentar se superar, teve aversão a religião, creio até por causa de seus pais (cristãos protestantes), devemos realmente compartilhar deste sentimento, até para atender aquilo que acreditamos, nossa crença, explico:
_ Afirmamos que qualquer coisa que fizermos é pouco em vista do sacrifício que foi feito por nós na cruz, morte de cruz, morte humilhante, que "deu vida", e "vida abundante à nós que cremos" (paradoxo), porque então quando vemos pessoas tentando dar o seu máximo tentamos segurá-lo, falamos que as coisas não são bem assim, que devemos acatar tudo referente a religião sem contextação, pois somos ovelhas e não bodes(...), não há acompanhamento, simplesmente se despejam conceitos "ao vento", e quando questionamos estes somos rebeldes! Não posso aceitar, sou movido por interação, esta interação nos faz progredir, quero críticas, pois nelas me fortaleço*, eu não concebo que não podemos almejar o melhor, nos superar principalmente pelo Cristo,por tudo que foi feito...
O conceito de Nietzsche do "super-homem", do homem superar a si mesmo se tornando melhor, passo para o "super-cristão", aquele que sempre tenta ir além, se supera para servir, se compadece, e respeita inclusive o estado do outro, seja este de ignorância, pobreza financeira, ou espiritual, movidos pelo simples fato de possuirmos em nós este Cristo.
O que quero aqui é simplesmente que façamos o máximo, e que a liderança conduza da melhor forma sem tolir este ímpeto, com vontade de que o outro progrida.

*Quero aqui fazer um adendo, quando falo crítica é aquilo que se faz para progressão do próximo, não existe, a meu ver crítica produtiva, ou destrutiva, destrutiva é falar mal mesmo, é mal caratismo mesmo, portanto crítica é positivo sempre!

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